Dado foi apresentado em pesquisa do IBGE divulgada nesta terça (13). Dos
167 municípios, 123 não possuem regulamentação do saneamento
A Pesquisa
de Informações Básicas Municipais, divulgada nesta terça-feira (13) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 73% dos
municípios do Rio Grande do Norte não estão de acordo com a Lei de Saneamento
Básico, regulamentada em 2007. O estudo do IBGE é referente aos dados de 2011 e
visa analisar a gestão municipal, os direitos humanos e os investimos em saúde,
educação e habitação.
O IBGE
constatou que dos 167 municípios, 123 (ou 73% do total) não estão
regulamentados de acordo com as diretrizes nacionais de saneamento básico. As
normas que regem o setor foram regulamentadas em 2007, com a criação da Lei de
Saneamento Básico.
Apenas cinco
cidades do estado possuem o Plano Municipal de Redução de Riscos concluído e 17
em fase de elaboração. Também foi verificado que 39 possuem o Plano Municipal
de Habitação e que 57 ainda não concluíram o mesmo. No estado, 53% dos
municípios obtiveram melhorias nas unidades habitacionais, 43% realizaram
ofertas de material de construção e 23% fizeram programas para incentivar a
venda de terrenos.
Na saúde,
foi observado que o estado tem todos os municípios atendidos pelo Programa
Saúde da Família (PSF). São 919 equipes, uma média de 5,5 por município. O
Fundo Municipal de Educação apareceu em 65,2% dos municípios. Quanto às
políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes, 99,4%
desenvolveram alguma atividade. Já para os idosos, esse número caiu para 95,8%.
O quadro dos
servidores municipais também foi recortado pela pesquisa. Em 10 anos, o número
de funcionário subiu 64% nas prefeituras do RN. Em 2001 havia 73 mil na
administração direta, em 2001 saltou para 121 mil.
Na educação
os dados mostram que o nível de qualificação dos gestores é positivo, 98% tem,
pelo menos, nível superior. Já na saúde, apenas 35% tem, no máximo, o ensino
médio. Para Aldemir Freire, superintendente do IBGE no RN, os números refletem
a falta de qualificação profissional.
“As
prefeituras precisam captar recursos para investir em saúde. É preciso melhorar
a qualificação dos servidores”, afirmou Aldemir Freire.
Fonte: http://g1.globo.com/rn/
Publicado às 18h21 do dia 13/11/2012
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