ADESE recebe chefe da Unidade Regional Nordeste do SFB para discutir fundos ambientais |
Uma reunião realizada hoje, 06 de setembro, na
sede da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó (ADESE), discutiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e o Fundo Nacional
sobre Mudança do Clima (FNMC).
A reunião que está sendo intermediada pelo chefe da Unidade Regional Nordeste
do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Newton Duque, conta com
a presença do Diretor-Presidente da ADESE, Galvão Freire, e equipe técnica da Agência.
Segundo Newton, a ADESE possui várias qualificações que a tornam capaz
de conquistar esses fundos e desenvolver os projetos. O objeto de contratação é
a elaboração de Planos de Manejo Florestal Sustentável e Planos de Negócios,
além de prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural com
ênfase em atividades florestais para agricultores familiares.
A estratégia dos Fundos – geridos pelo Serviço Florestal Brasileiro
(SFB) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), respectivamente – é apoiar, de
um lado, agricultores da reforma agrária com assistência técnica para a
produção de lenha e carvão por meio do manejo florestal. E, de outro, as
empresas que consomem esses insumos no aquecimento de fornos, para que alcancem
uma maior eficiência no uso desses recursos florestais.
Essas chamadas de projetos irão contribuir para a sustentabilidade da
cadeia da lenha e do carvão no Nordeste, região que tem cerca de 30% da matriz
energética formada por esses produtos florestais. Os projetos escolhidos selecionou
agricultores da reforma agrária que
possuem interesse em manejo florestal e industrias que consomem lenha e carvão.
Os locais
escolhidos têm, em comum, uma grande demanda por produtos florestais para o
abastecimento de polos industriais têxtil, de cal e de cerâmica. A lenha, o
carvão e resíduos florestais chegam a representar cerca de 90% da energia
utilizada na fabricação desses produtos, segundo Anuário Estatístico 2011 do
Ministério de Minas e Energia.
Dignidade
Os assentados que forem atendidos ajudarão a prover lenha legalizada e sustentável no mercado. Os benefícios, porém, não são só econômicos. “O manejo traz, junto com a legalização, dignidade para os agricultores, que vão cortar lenha com segurança e assistência técnica. E quem tem plano de manejo, obrigatoriamente, vai ter reserva legal averbada e área de proteção ambiental respeitada, senão o plano não é aprovado”, afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do SFB, Newton Barcellos.
Os assentados que forem atendidos ajudarão a prover lenha legalizada e sustentável no mercado. Os benefícios, porém, não são só econômicos. “O manejo traz, junto com a legalização, dignidade para os agricultores, que vão cortar lenha com segurança e assistência técnica. E quem tem plano de manejo, obrigatoriamente, vai ter reserva legal averbada e área de proteção ambiental respeitada, senão o plano não é aprovado”, afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do SFB, Newton Barcellos.
Já as
empresas que tiverem seus projetos escolhidos contarão com assistência para
aumentar a eficiência energética dos seus processos de produção. De acordo com
o coordenador do FNDF, Fábio Chicuta, “mudanças na estocagem, secagem e
separação da lenha, aliada à adaptações nos fornos, por exemplo, melhoram o uso
do insumo energético, reduzem custos e evitam desperdício”.
Polos
O Seridó e o Médio Sertão, na Paraíba são conhecidos pela concentração de empresas de cerâmica vermelha, segmento da indústria que, em todo o Nordeste, utiliza cerca de 8 milhões de metros cúbicos de lenha por ano.
O Seridó e o Médio Sertão, na Paraíba são conhecidos pela concentração de empresas de cerâmica vermelha, segmento da indústria que, em todo o Nordeste, utiliza cerca de 8 milhões de metros cúbicos de lenha por ano.
A
importância de investir em lenha produzida de forma sustentável fica mais
evidente ao se avaliar o crescimento do consumo de produtos de cerâmica
vermelha, como telhas, tijolos, lajotas e tubos. Em 2006, o número de peças
consumidas per capita no país era de 368. Em 2010, saltou para 444,5 unidades
per capita.
No Cariri Ocidental, a lenha produzida abastece pequenos empreendimentos locais, mas a região tem surgido como uma fornecedora para empresas de fora da Paraíba. No Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte, a demanda mais forte vem das indústrias de cal.
No Agreste Meridional de Pernambuco, o setor têxtil demanda enorme quantidade de lenha para aquecer caldeiras utilizadas no processo produtivo. O Agreste pernambucano é o segundo maior produtor têxtil do Brasil.
No Cariri Ocidental, a lenha produzida abastece pequenos empreendimentos locais, mas a região tem surgido como uma fornecedora para empresas de fora da Paraíba. No Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte, a demanda mais forte vem das indústrias de cal.
No Agreste Meridional de Pernambuco, o setor têxtil demanda enorme quantidade de lenha para aquecer caldeiras utilizadas no processo produtivo. O Agreste pernambucano é o segundo maior produtor têxtil do Brasil.
Confira as chamadas em www.florestal.gov.br/chamadasfndf
Ivanilson
Barros Júnior
Assessor
Comunicação Centro de Apoio ao CBH PPA
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Lamartine, 891, Centro - Caicó-RN
Tel.: 84
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